Turismo de Aventura no Brasil: Tragédias Expõem Falta de Regulamentação e Riscos à Segurança
Tragédias Reforçam a Urgência por Regulamentação no Turismo de Aventura no Brasil
TURISMO NACIONAL
O turismo de aventura no Brasil, setor em constante crescimento e cada vez mais procurado por viajantes em busca de experiências únicas na natureza, está diante de um alerta preocupante. Uma série de incidentes recentes envolvendo práticas radicais — como o falecimento da brasileira Juliana Marins em uma trilha na Indonésia, falhas em passeios de balão e um quase acidente com praticantes de stand up paddle no Rio de Janeiro — escancaram a necessidade de normas claras, fiscalização efetiva e ações preventivas.
Esses acontecimentos não apenas chocam pela gravidade, mas colocam em xeque a segurança de um segmento que, embora promissor, ainda carece de regulamentação robusta e alinhamento com padrões internacionais.
“A demora no socorro à brasileira na Indonésia é um triste exemplo da falta de preparo em atividades de risco. No Brasil, precisamos agir antes que tragédias semelhantes aconteçam por aqui”, afirma Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).
Turismo de Aventura Seguro: Um Compromisso Necessário
A FBHA destaca o trabalho relevante da Abeta (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), que há anos luta pela regulamentação e profissionalização das práticas de aventura no Brasil. No entanto, a federação ressalta que esse esforço precisa ser amplamente apoiado pelo poder público e por empreendedores do setor.
Promover o Brasil como destino turístico exige mais do que cenários paradisíacos: requer infraestrutura, capacitação profissional, protocolos de segurança e resposta rápida a emergências. Sem isso, o país corre o risco de perder credibilidade internacional e afastar turistas preocupados com a integridade física.
Regulamentação: Urgente e Vital
A falta de regulamentação clara abre margem para a atuação de empresas despreparadas, que operam sem seguir normas técnicas mínimas. Essa negligência pode colocar turistas — muitos deles sem conhecimento técnico — em situações perigosas.
A regulamentação do turismo de aventura, além de proteger vidas, atua como pilar essencial para o desenvolvimento sustentável. Com leis bem definidas, é possível impulsionar o setor com responsabilidade, criando um ambiente propício para negócios, investimentos e valorização dos recursos naturais.
Turismo como Motor Sustentável do Brasil
Além da segurança física, a regulamentação fortalece o Brasil como destino turístico competitivo e responsável, contribuindo para o crescimento da economia e da inclusão social, especialmente em áreas rurais e comunidades tradicionais.
De acordo com a FBHA, é essencial criar mecanismos preventivos e estruturas de apoio eficientes para lidar com possíveis incidentes, protegendo tanto os viajantes quanto a imagem do turismo nacional.
“A segurança precisa ser tratada como prioridade estratégica. Só assim conseguiremos consolidar o Brasil como referência internacional em turismo de natureza e aventura”, conclui Sampaio.
Sobre a FBHA
A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação representa cerca de 940 mil empresas do setor — entre hotéis, pousadas, bares e restaurantes — e possui atuação nacional por meio de 67 sindicatos. A entidade tem assento nos principais conselhos turísticos do país, como o Conselho Nacional de Turismo (CNT) e o Conselho Empresarial de Turismo (Cetur).
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